terça-feira, 29 de novembro de 2011

Purificação do mundo!

O dia que estava lindo com um sol incrível e um calor que sufocava em alguns momentos começa a sofrer algumas mudanças. 
Sem que você perceba o vento começa a soprar e uma leve brisa passa pelo seu rosto e te refresca, então essa brisa se torna um vento que traz com ele a boa nova e com ela nuvens provindas de lugares distantes, que foram formadas em um processo lento e incrível desenhado por Deus, essas nuvens veem carregadas com águas que trazem consigo experiencias de outros lugares, de outras terras, outras peles, outras sensações causadas em pessoas do mundo todo.
Essas nuvens sem querer tapam o sol que brilhava e o dia da lugar a um anoitecer precoce. As pessoas e você também logo pensam ai vem um longa tarde de chuva para estragar meu dia e meus planos. 
E sem que você perceba começam a cair as primeiras gotas, nesse mesmo momento o vento sopra com mais intensidade e leva ate você aquele cheiro de chuva que te traz lembranças de um tempo onde você era feliz e não sabia.
Nesse mesmo instante em outro lugar da cidade um casal se beija pela primeira vez e se sente agraciado pela chuva sentem como abençoados como a confirmação do cosmo de que aquilo que estão fazendo é para sempre enquanto dure.
Em um outro lugar do mundo uma criança chora com medo da chuva e dos trovões que essa traz. A criança se aninha em meio aos braços da mãe e ali se sente segura pela eternidade, como se nada mais no mundo a pudesse atacar.
Ao mesmo tempo um cachorro em um parque se diverte com seu dono correndo em meio a chuva e rolando na grama que agora tem um cheiro mais forte do que nunca.
Nessa mesma região da cidade, dois amantes se enrolam em meio aos lençóis se entregando ao prazer do encontro, enquanto escutam o som da chuva batendo na janela.
A mesma chuva que trouxe a você lembranças do passado, trouxe a outra pessoa lembranças de noites de tormenta, de desespero, de um tempo em que não era feliz e sofria calada sem saber como se expressar.
Essa chuva veio e molhou a terra, e fecundou a semente que havia sido plantada e que estava adormecida esperando as primeira gotas de chuva para o seu despertar e se fazer toda a potencia de uma nova planta.
Ao mesmo tempo você e outras pessoas correm nas ruas tentando se esconderem da chuva, tentando chegarem o mais rápido possível a seus destinos.
Ao cruzar a rua você vê pessoas tomando banho de chuva propositalmente, com sorrisos nos rostos. E também vê uma pessoa chorando onde as lagrimas se mesclam com as águas dos céus se tornando uma coisa só.
A noite chega e a chuva não parou ela perdura por toda uma noite na qual você adormece e sonha e ao despertar na manhã olha pela janela e o mundo esta da mesma forma como o deixou na noite anterior.
A única diferença é que agora tudo está mais limpo e purificado, pois essa era a grande função da chuva; limpar o mundo trazer a ele a pureza que há muito se perdeu e sempre retorna depois de uma saudável chuva.



Pecado original

E sob o céu de Andaluzia em meio a noite com a sua linda lua espanhola, dois corpos velejam sobre as águas do mar salgado e cálido, tal qual o estado dos corpos que se atiram nas águas, se submergindo em meio bolhas suaves, refrescantes, de uma pureza imaculável, que se tornam as vestes de dois corpos semi nus, que se confrontam contra as marolas que vem do fim do mundo, e que vão de encontro as areias claras, e límpidas das praias.
Essas águas antes imaculadas, puras, de um frescor incomparável ,passam a ser a únicas testemunhas do encontro de dois seres, que não sabem o que fazer com o calor que toma seus corpos.
Um desejo louco de encontrar um ao outro, de sentir um ao outro, saber o que  pensam, de saber os desejos de cada um, e torna-los possível em meio ao mar salgado, e calmo das noites andaluzas. Naquela noite não se sabia bem ao certo o que fazer, não se sabia se o que sentiam era permitido, ou se seria o pecado maior de todos o tempos.
As amarras sociais e a consciência, não permitiam que se sucumbissem ao desejo, as realizações das paixões mundanas, e terrenas. Aquilo seria condenado no dia do juízo final. Mas quem disse que o juízo final existia? Que aquilo era proibido? Não se sabia ao certo, só se lembravam de que aquilo lhes havia sido ensinado há muito, desde a infância onde eram puros, e inocentes e não sabiam que aquilo poderia se apoderar de seus corpos. E com o passar do tempo entenderam que aquilo, era a origem de estarem ali, o tal Pecado Original.
Se havíamos sidos feitos para o amor, aquilo que estavam vivenciando ali era a mais pura forma do amor, a busca do prazer também fazia parte daquilo, também fazia parte do amor. Se o corpo havia sido programado para obter o prazer, durante aquele momento do encontro entre dois corpos porque não realiza-lo? Então, porque não se entregarem um ao outro, porque não demonstrar que se amavam por meio daquilo. E assim, não mais pensaram se aquilo era permitido, ou não. Decidiram se deixar levar pelo o que os corpo lhes pediam, se entregaram ao beijos, as caricias em meios as águas espumantes, e que agora devido ao movimento de seus corpos se tornaram revoltas, assim como o calor de seus corpos, que agora eram maiores. As espumas, e a lua se tornavam de fato as testemunhas das caricias, e beijos.
E ao final, os corpos tremem, se chocam ainda mais com as ondas, as bocas tremulas deixam sair pequenos sons não identificáveis, rangidos de dentes, e gritos suaves. Naquele momento poderia ser que houvessem descoberto o dom do pecar, do desejo carnal, da entrega ao amor, ou poderia ser o momento em que pararam tudo, já que a consciência tão fechada, lhes trouxe a mente a imagem da condenação dos demais.
Nesse momento as corpos se afastam, se encolhem, voltam as vestes da humanidade, deixando as longas túnicas de espumas borbulhantes, e voltam ao veleiro.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A arte de observar

As vezes paro e me pego reparando o mundo a minha volta e nessa historia de reparar percebo que as vezes não vemos o mundo na sua inteira simplicidade como deveria ser.
Assim me dei conta de que nos falta as vezes tempo para observar, que damos valor somente aquilo que esta bem diante de nos escancarado o obvio, se bem que algumas vezes o obvio não e percebido por nós. Observamos as coisas tão de relance tão enfadonhamente que não percebemos nem o obvio. Mas isso seria um mal da tal sociedade moderna capitalista e consumista onde todos devemos trabalhar mais e mais realizar a otimização do tempo o máximo aproveitamento de tudo ? Ou seria o tal hábito que temos de passar pelos mesmo lugares todos os dias e pensar que vemos as mesmas coisas?
Eu acho que seria uma combinação de ambas coisas. Desse modo só vemos o que todos vem os prédios os carros as pessoas passando ao seu lado com pressa loucas atras do tempo perdido naquele segundo em que o sinal fechou e que tiveram que esperar. E nessa corrida desenfreada pelo tempo por alcançar o que as vezes é inalcançável não nos damos conta de que a paisagem ao nosso redor muda que sofre alterações que o prédio foi demolido que um novo construído que uma loja nova foi inaugurada ou que aquela loja que você via todos os dias mudou a cor da fachada.
Nesse historia falta de tempo ou de vontade das pessoas de olhar ao seu redor e ver o mundo tal qual ele é ver as mudanças desse louco mundo moderno eu parei e observei o mundo ao meu redor. E com isso vi que há um mundo de imagens, cores, paisagens a serem observadas e contempladas a cada dia.
Hoje me deparei em um desses meus momentos de observação, alguns vão dizer que é coisa de fofoqueira de intrometida de quem não tem o que fazer, mas sim parei na sacada e observei os hábitos dos vizinhos dos edifícios em frente e descobri que ambos possuem quase a mesma cor que em um há uma senhora com seu fiel amigo cão que cuida das plantas todos os dias enquanto seu escudeiro amigo se diverte na sacada, descobri que alguns apartamentos estão vazios que há marcas de que não utilizados há muito tempo, que há uma criança que se diverte sozinha na sacada em seu mundo infantil e imaginário onde tudo e possível e fácil, que há um senhor que coloca suas roupas para secar e que tem o péssimo hábito de sair nu para coloca-las no varal, reparei uma senhora de idade realizando a mesma coisa que eu estava fazendo que devido o tempo de vida vivido talvez tenha prendido a muito tempo o que eu acabei de aprender observar com calma o mundo ao nosso redor.

Duplo infinito sem fim!

Primeiro post nervoso!!
Seria esse o inicio de tudo ou seria o inicio de uma coisa nova sei lá!! Eu prefiro acreditar que seja o inicio de algo novo que seja eterno enquanto dure como já dizia o velho poeta. 
Mas como esse se chama duplo infinito posso ver que não é o inicio nem o fim de algo novo. Assim poderia ser o fim ou o inicio de algo que não sei bem explicar mas afirmo com toda certeza que será algo forte , marcante, que perdurará por muito tempo e se não bastasse ser infinito será algo maior que ainda não pode ser explicado que não pode ser mensurável que não pode ser atingido sendo assim será duplo infinto.




Agora deixemos de papo furado e expliquemos o porque de duplo infinito.
De acordo com algumas culturas o simbolo do duplo infinito significa uma parte das 18 essências da vida. Este seria o simbolo da balança do mundo entre a alma e o ego, a matéria e o espírito tal qual são expressados na sua forma física. Ele seria uma esfera de energia que limpa bloqueios energéticos e congestionamentos da energia que move o mundo e a sua existência. Sendo assim é um simbolo forte de energia que representa algo importante para a fluidez da vida no planeta. 
E para mim é a representação de um começo sem fim, o desbloqueio de algo em mim o meu bloqueio de me expressar que perdurou por muito tempo mas que chegou ao fim hoje me expresso falo o que penso e exponho aquilo que me angustia e decidi compartilhar com o mundo um pedaço disso e revelar uma parte de mim que poucos conhecem. E que assim seja   Duplo Infinito.