segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A arte de observar

As vezes paro e me pego reparando o mundo a minha volta e nessa historia de reparar percebo que as vezes não vemos o mundo na sua inteira simplicidade como deveria ser.
Assim me dei conta de que nos falta as vezes tempo para observar, que damos valor somente aquilo que esta bem diante de nos escancarado o obvio, se bem que algumas vezes o obvio não e percebido por nós. Observamos as coisas tão de relance tão enfadonhamente que não percebemos nem o obvio. Mas isso seria um mal da tal sociedade moderna capitalista e consumista onde todos devemos trabalhar mais e mais realizar a otimização do tempo o máximo aproveitamento de tudo ? Ou seria o tal hábito que temos de passar pelos mesmo lugares todos os dias e pensar que vemos as mesmas coisas?
Eu acho que seria uma combinação de ambas coisas. Desse modo só vemos o que todos vem os prédios os carros as pessoas passando ao seu lado com pressa loucas atras do tempo perdido naquele segundo em que o sinal fechou e que tiveram que esperar. E nessa corrida desenfreada pelo tempo por alcançar o que as vezes é inalcançável não nos damos conta de que a paisagem ao nosso redor muda que sofre alterações que o prédio foi demolido que um novo construído que uma loja nova foi inaugurada ou que aquela loja que você via todos os dias mudou a cor da fachada.
Nesse historia falta de tempo ou de vontade das pessoas de olhar ao seu redor e ver o mundo tal qual ele é ver as mudanças desse louco mundo moderno eu parei e observei o mundo ao meu redor. E com isso vi que há um mundo de imagens, cores, paisagens a serem observadas e contempladas a cada dia.
Hoje me deparei em um desses meus momentos de observação, alguns vão dizer que é coisa de fofoqueira de intrometida de quem não tem o que fazer, mas sim parei na sacada e observei os hábitos dos vizinhos dos edifícios em frente e descobri que ambos possuem quase a mesma cor que em um há uma senhora com seu fiel amigo cão que cuida das plantas todos os dias enquanto seu escudeiro amigo se diverte na sacada, descobri que alguns apartamentos estão vazios que há marcas de que não utilizados há muito tempo, que há uma criança que se diverte sozinha na sacada em seu mundo infantil e imaginário onde tudo e possível e fácil, que há um senhor que coloca suas roupas para secar e que tem o péssimo hábito de sair nu para coloca-las no varal, reparei uma senhora de idade realizando a mesma coisa que eu estava fazendo que devido o tempo de vida vivido talvez tenha prendido a muito tempo o que eu acabei de aprender observar com calma o mundo ao nosso redor.

2 comentários:

  1. Trata-se de um insihgt muito importante. A calma é a base da observação.

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  2. Trata-se de um insihgt muito importante. A calma é a base da observação.

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