
Zumbidos, distorção visual, gemidos, visões, aparições. gargalhadas sem fim.
As intensidades aumentam, os sentidos se aguçam e passam a fazer parte de um só.
Gritos, transtornos, desespero, estrondos, confusão mental, avarias.
E de repente um grito fúnebre, seguido de um gemido intenso tal qual a intensidade com que os pensamentos se vão.


Removam os véus da minha turva visão, já não e possível ver, aclarem os caminhos, está tudo escuro.


Recomeçam calafrios, suores frios, gritos, e ao fim crianças dançam uma cantiga de roda em em meio aos meus olhos, sons de uma infância perdida que não volta mais.
As coisas ao fim de tudo se turvam, se mesclam fazem parte de uma coisa só, se misturam formando anagramas, e quimeras dentro de um tempo anacrônico fora da realidade, que ha muito não habito.
E enfim começa um formigamento, recobro a existência de algumas partes do corpo, e com elas a visão vai se tronando mais clara, e menos turva, a mente recomeça a voltar ao corpo ao qual pertencia e enfim, estou em mim abro os olhos e vejo o teto do quarto, tomo consciência de onde estou. E percebo que tudo não passa de uma psicose urbana , momentos em que a mente se desligou, durante um leve sono devido ao fato de não mais poder suportar, as pressões do dia a dia.
Intimista mas sofisticado: gostei!
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